O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação de todos. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama, ações que foram posteriormente interligadas entre si, o Laço Rosa simboliza o combate ao câncer interligando ações no mundo inteiro.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Sobre o câncer de mama
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e o segundo tipo mais frequente no mundo. Se diagnosticado e tratado precocemente, o prognóstico é positivo. No Brasil, as taxas de mortalidade deste câncer continuam altas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Principais Fatores de Risco
Especialistas calculam que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Devido à variação dos fatores de risco e as características genéticas do câncer de mama, a prevenção ainda não é totalmente possível.
Diagnóstico
Identificado em estágios iniciais o câncer de mama tem percentual de cura elevado. É importante que a mulher fique atenta aos sinais e sintomas.
ATENÇÃO AOS SINAIS
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) não estimula o autoexame das mamas como método isolado de detecção precoce desse tipo de câncer. O exame das mamas feito pela própria mulher faz parte de uma ação de educação de conhecimento do próprio corpo. No entanto, ele não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para esse procedimento.
A mulher deve procurar esclarecimento médico sempre que houver dúvida. Os sinais e sintomas suspeitos incluem nódulos, acompanhados ou não de dor; alterações na pele da mama (vermelhidão ou pele parecida com uma casca de laranja), alterações no mamilo e secreções que não são leite. Também podem aparecer pequenos caroços na axila. É importante lembrar que alterações como essas nem sempre são câncer.
É recomendável para as mulheres de 50 a 69 anos a realização da mamografia a cada dois anos e o exame clínico uma vez por ano.
Para as mulheres de 40 a 49, é recomendado o exame clínico anual e a mamografia em caso de resultado alterado do exame.
Além desses grupos, há a recomendação para o acompanhamento de mulheres com risco elevado, cuja rotina deve começar aos 35 anos. O risco elevado inclui história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos, de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; e história familiar de câncer de mama masculino, entre outros sinais.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
DETECÇÃO PRECOCE
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença.
Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer.
Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama. Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.
Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. Deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres a partir de 40 anos.
Mamografia
A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros).
A Mamogragfia deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica.
A Mamografia realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.
Lei 11.664, de 2008
Ao estabelecer que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/2008 que entrou em vigor em 29 de abril de 2009 reafirma o que já é estabelecido pelos princípios do Sistema Único de Saúde.
CUIDE-SE
Juntos, somos mais fortes!
Fonte: https://www.ipsm.mg.gov.br/