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Setembro Amarelo: precisamos falar sobre suicídio 

Setembro Amarelo
Setembro Amarelo: campanha de prevenção ao suicídio é realizada em diversos países. Foto: Freepik

Hoje é Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A data faz parte do Setembro Amarelo, uma campanha criada em 2003 pela Organização Mundial da Saúde, em parceria com a Federação Mundial para a Saúde Mental e a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio.

Cerca de 40 países realizam eventos ligados à data. No Brasil, o Setembro Amarelo entrou no calendário de eventos da saúde há cinco anos, e vem ganhando cada vez mais espaço.

Suicídio no Brasil

De acordo com um relatório divulgado pela OMS, o Brasil é o oitavo país do mundo com maior número de suicídios. A prática está ligada a diversos fatores de risco, desde fatores genéticos a influências socioculturais, passando por questões ambientais e filosóficas. 

Os transtornos mentais, como depressão, bipolaridade e esquizofrenia são considerados a principal causa do suicídio. O vício em álcool e drogas ilícitas também está intimamente relacionado ao problema.

Isso é ainda mais preocupante quando olhamos para o número de casos de depressão e ansiedade no país: um relatório divulgado pela OMS apontou que o Brasil é o país com maior índice de depressão e ansiedade da América Latina. Quase 10 milhões de brasileiros têm depressão, e 18 milhões são diagnosticados  com ansiedade.

Setembro Amarelo em meio à pandemia

Apesar de ainda ser considerado tabu, o suicídio precisa ser debatido, especialmente em um momento como o que estamos vivendo. Um estudo feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro revelou que os casos de depressão aumentaram em 50% durante a pandemia do novo coronavírus, impulsionados pela ansiedade e o estresse gerados pela quarentena.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) que presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio, se adaptou à nova realidade. Durante a pandemia, em todo o país, 60% dos atendimentos se tornaram remotos. A mudança colaborou para conseguir atender as cerca de 250 mil ligações, que totalizam cerca de três mil horas ao mês. Se você está precisando de ajuda, ligue agora mesmo para 188 ou acesse o site do CVV. Lembre-se: você não está sozinho!

 

Carina Molon Zampini CRF 44170

Farmacêutica (CRF 44170), responsável pela HMS Natural, mãe da Isabely de 3 anos e da Amanda de 6 anos. Desenvolveu a linha vegana e livre de alergênicos com a intenção de ajudar ao próximo, os animais e o meio ambiente.

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Carina Molon Zampini

Farmacêutica, responsável pela HMS Natural, mãe da Isabely de 3 anos e da Amanda de 6 anos. Desenvolveu a linha vegana e livre de alergênicos com a intenção de ajudar ao próximo, os animais e o meio ambiente.

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